quarta-feira, 29 de junho de 2011

Santo Padre comemora 60 anos de sacerdócio

O Papa Bento XVI comemora 60 anos de sua Ordenação Sacerdotal nesta quarta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Em 1951, na Catedral de Freising, na Alemanha, ele, seu irmão Georg e outros 42 candidatos receberam a Ordenação das mãos do Arcebispo de Munique e Freising, Cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), biblista, patrólogo e um dos mais corajosos críticos do regime hitleriano.

"Era um esplêndido dia de verão, que permanece inesquecível como o momento mais importante da minha vida", define o Papa em sua autobiografia A Minha Vida (1997), escrita quando ele ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger.  Rezemos por nosso Pastor.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Santo da Semana- Santo Galo

Festa: 01 de Julho
Filho de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da França, Galo nasceu no ano 489 na cidade de Clermont, na diocese de Auvergne. Foi tio e professor de outro Santo da Igreja, o Bispo Gregório de Tours. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese.

Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.

Mas, suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto. 

Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho, Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados, foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença.

Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo que sua canonização fosse decretada. Com o passar dos séculos São Galo, foi incluído no Livro dos Santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte como quer a tradição cristã.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Santo da Semana- São José Cafasso

Festa: 23 de Junho
São José Cafasso

Nasceu em Castelnuevo, Itália, no ano de 1811, onde também nasceu o grande São João Bosco. José Cafasso, desde criança, sentiu-se chamado ao sacerdócio, que foi se tornando cada vez mais forte no decorrer de sua vida com Deus.

Assim, entrou para a formação sacerdotal e se tornou padre aos 23 anos, destacando-se no meio de tantos por seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Depois de comprovado e dedicado trabalho na Igreja de São Francisco em Turim, José assumiu, com toda sua bagagem de pregador, confessor e iluminado diretor espiritual, a função de reitor e formador de novos sacerdotes.

Dom Bosco foi um dos vocacionados que desfrutou das formações e aconselhamentos deste santo, pois como um sacerdote sintonizado ao coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo.

Dentre tantos ofícios assumidos por este homem incansável, que foi para o Céu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados à forca, tanto assim que ficou conhecido com o "Santo da Forca".

São José Cafasso, rogai por nós!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Santo da Semana- Beata Albertina Berckenbrock

Festa: 15 de junho

Albertina nasceu a 11 de abril de 1919, em São Luís, município de Imaruí, SC. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismou-se a 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Seus pais e familiares souberam educar a menina na fé, transmitiram-lhe muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar. Sempre que um padre aparecia em São Luís, lá ia ela participar da vida religiosa da comunidade.
Confessava-se com freqüência, ia regularmente à missa, comungava com fervor. Aliás, preparou-se com muita diligência para a primeira comunhão. Falava muitas vezes da Eucaristia e dizia que o dia de sua primeira comunhão fora o mais belo de sua vida.
Albertina foi também muito devota de Nossa Senhora, venerava-a com carinho, tanto na capela da comunidade como em casa. Junto com os familiares recitava o terço e recomendava a Maria sua alma e sua salvação eterna. Tinha especial devoção a São Luís, titular da capela e modelo de pureza.
A formação cristã instilou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las. Nada de estranho se seus divertimentos refletiam seu apego à vida religiosa. Gostava de fazer cruzinhas de madeira, colocava-as em pequenos sepulcros, adornava-os com flores.
Foi no ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Foi dócil, obediente, incansável, sacrificada, paciente. Mesmo quando os irmãos a mortificavam, às vezes até lhe batiam... ela sofria em silêncio, unindo-se aos sofrimentos de Jesus que amava sinceramente.
Também fora de casa Albertina se apresentava como modelo para os colegas e motivo de admiração para os adultos. Gozava de grande estima na escolinha local, particularmente por parte de seu professor, que a elogiava por suas condições espirituais e morais superiores à sua idade que a distinguiam entre as colegas de escola. Ela se aplicou ao estudo, aprendeu bem o catecismo, conheceu os mandamentos de Deus e seu significado. Jamais faltou à modéstia. Se pensarmos na maneira como sacrificou sua vida, conforme declarou seu professor, ela tinha compreendido o sentido do sexto mandamento no que tange à pureza e à castidade. Foi menina boa, estimada por colegas e por adultos.
Às vezes, porém, alguns meninos punham à prova sua mansidão, modéstia, timidez e repugnância por certas faltas. Albertina então se calava. Nunca se revoltou, menos ainda nunca se vingou, mesmo quando lhe batiam. Era pessoa cândida, simples, sem fingimentos, vestia-se com simplicidade e modéstia.
Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente, acariciando-os e carregando-os ao colo. Isto é tanto mais digno de nota quanto Indalício era negro, sabendo-se que nas regiões de colonização européia uma dose de racismo sempre esteve presente.
Todas essas atitudes cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, era pessoa impregnada de Evangelho. Não é de estranhar, portanto, se teve forças para comportar-se com fortaleza cristã no momento de sua morte a fim de defender sua pureza e virgindade.

Sua história

Albertina procura o boi fugitivo. De repente vê ao longe alguns chifres e corre naquela direção. Mas eram outros bois, que estavam amarrados. Como surpresa, porém, encontra perto deles um empregado de seu pai,  Maneco carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe dá uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.
Maneco, que já tinha violentado outra menina, disse: - Hoje tenho que matar alguém! Pensou: - Se Albertina não aceitar, vou usar o canivete...
Albertina seguiu a indicação de Maneco, embrenhou-se pela mata. Repentinamente percebe que os gravetos estalam, as folhas farfalham... Ela pensa ser o boi. Eis, porém, que, dá de cara com Maneco. Fica petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente!
Chegara o momento supremo! Maneco lhe propõe seus intentos. Albertina, decidida, não aceita. Sabe o que é o pecado e o recusa peremptoriamente. Começa então a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixa subjugar. A menina é forte. Aos pontapés, quase derruba o assassino. A luta é longa e terrível. Ela não cede. Derrubada, por fim, ao chão, agora está toda nas mãos do agressor. Ainda assim, defende-se, agarra seu vestido e se cobre o mais que pode.
Maneco, derrotado moralmente pela menina, vinga-se, agarra-a pelos cabelos e afunda o canivete no pescoço e a degola.
Está morta Albertina! Seu corpo está manchado de sangue... Sua pureza e virgindade, porém, estão intactas.

O assassino despista o crime. ..Diz que encontrou o corpo de Albertina e sabe quem a matou. Prendem João Candinho, que protesta, diz-se inocente, chora, mas é inútil. Maneco confirma: - Foi esse homem que matou Albertina!
Os colonos, porém, começam a duvidar: acaso não seria Maneco o assassino?
Maneco aparecia toda hora por perto da sala onde se velava o corpo de Albertina. Não parava de ir e vir. Como contam testemunhas, sempre que se aproximava, a ferida do pescoço de Albertina vertia sangue. Não seria um sinal?
Enquanto o povo cismava, Maneco tramava sua fuga...
Dois dias depois chegou o prefeito de Imaruí. Acalmou a população e mandou soltar João Candinho. Foi à capela, tomou um crucifixo e, acompanhado por Candinho e outras pessoas, foi à casa do pai de Albertina, o colocou sobre o peito da menina morta. Mandou que João Candinho colocasse as mãos sobre o crucifixo e jurasse que era inocente. Dizem que naquele momento o sangue da ferida parou de sangrar.
Entretanto, Maneco acabava de fugir. Preso em Aratingaúba, confessou o crime. Aliás, confessou um outro crime cometido em Palmas, onde matara um sargento. Tinha também matado um homem em São Ludgero.
Maneco Palhoça - ou Indalício Cipriano Martins (conhecido também como Manuel Martins da Silva) - foi levado para Laguna. Correu o processo. Foi condenado. Levado para a penitenciária, depois de alguns anos morreu. Na prisão comportou-se bem. Confessou ter matado Albertina porque ela recusara ceder à sua intenção de manter relações sexuais com ela.

 Martírio de Santidade

É indiscutível a intenção pecaminosa do assassino: violar a pureza de Albertina, deflorar sua virgindade. Esse testemunho, ouvido de sua própria boca por colegas de prisão, é fundamental para determinar a existência ou não de verdadeiro martírio.
Que Albertina reagiu a essa provocação, é evidente pelo fato de ter-se deixado matar. Se não bastasse este fato, também disto há o testemunho do assassino.
Com base nesses dois elementos, já no dia da morte de Albertina começou a formar-se entre o povo a convicção de que Albertina morreu mártir e, por isso, é santa.
Na verdade, não foi só pelo modo como Albertina morreu que o povo pensou assim. Todos também conheciam a educação cristã que ela recebera na família e na catequese. Sabiam de sua maneira de viver, de seu bom comportamento, de sua piedade e caridade.
Também é verdade que a fama de martírio cresceu ainda mais quando o povo foi informado do testemunho da sua parteira, Martha Mayhöfer, que examinou o corpo de Albertina e constatou que ela não perdera a sua virgindade.
A tudo isso se deve acrescentar que muito cedo começaram a correr relatos de graças alcançadas por intercessão de Albertina.

Por causa da fama de martírio de Albertina e de favores especiais obtidos por sua invocação, muitíssimas pessoas, individualmente ou em grupos, deram início a romarias ao lugar de sua morte e a seu túmulo no cemitério de São Luís. Mais tarde pôde-se inumar seus restos mortais dentro da igreja de São Luís num elegante sarcófago de granito.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Santo da Semana- Beato José de Anchieta



Bem-aventurado José de Anchieta
Festa: 09 de Junho 
Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI. 
Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.

Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus.

Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553. Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar. 

Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar.

Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo. 

Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.

José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.

Bem-aventurado José de Anchieta, rogai por nós!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seja um Missionário Redentorista

SE VOCÊ DESEJA:
Fazer uma profunda EXPERIÊNCIA DE DEUS;
Viver e trabalhar EM COMUNIDADE; 
Comprometer-se com OS MAIS POBRES;
Responder às URGÊNCIAS PASTORAIS DA IGREJA:

Jovem, tu podes ser missionário redentorista!
Conheça-nos melhor acessando o site: http://www.a12.com/redentoristas/ , e se você é de Fortaleza,Piauí ou Maranhão, acesse nosso site da Vice-Província de Fortaleza: http://queroseredentorista.webnode.com.br/

Copiosa Apud Eum Redemptio!