terça-feira, 22 de novembro de 2011

Misericórdia em Gotas

"Ó meu Senhor, inflamai o meu amor para Convosco, para que em meio às tempestades, sofrimentos e provações o meu espírito não desfaleça." (Santa Faustina D. 94)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Misericórdia em Gotas

O silêncio é como uma espada na luta espiritual. A alma silenciosa é forte; nenhuma adversidade a prejudicará, se perseverar no silencio. A alma recolhida é capaz da mais profunda união com Deus, ela vive quase sempre sob a inspiração do Espírito Santo. Deus opera sem obstáculo na alma silenciosa”.  (Diário de Sta Faustina, p. 477)

domingo, 6 de novembro de 2011

Sede Santos

A Igreja no Brasil celebra neste dia 6 de novembro, a Solenidade de todos os santos, ou seja, celebramos todos aqueles que estão na glória de Deus intercedendo por nós que ainda militamos nesta terra.
No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar  os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, a eles que estavam com Cristo no Céu  oravam para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 D.C., o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 d. C.) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que fossem venerados em 1° de novembro.
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).  

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Santos e santas de Deus, rogai por nós!

Santo da Semana: São Josafá

Festa: 12 de novembro


São Josafá, rogai por nós!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A graça de morrer

Estamos sempre morrendo. Cada minuto que passa é uma pequena morte que acontece. Não morremos apenas nos minutos, mas também nos acontecimentos. Morremos para tudo que fazemos e a estas mortes nós chamamos de 'passado' ou 'nossa história', e disto temos saudades.
Quanto mais envelhecemos, mais vamos alimentando saudades das pequenas mortes que foi nossa vida. Até que, um dia, acabamos de vez de ter saudades da vida e se instala, em nós, definitivamente, como desafio último, a saudade de Deus. A isto chamamos de morte.
Morrer é voltar para Deus e isto o fazemos desde o instante em que nascemos. Nascemos cheios de cuidados e morremos na impotência, mas cheios dos cuidados de Deus. Ultrapassada a porta final desta vida, vamos encontrar um grande e bom Pai, de braços abertos, com um grande sorriso, nos dizendo e perguntando: " Que bom que você voltou! Como é que foi a vida, meu filho?". E nós diremos: "Foi ótima! Mas bom mesmo é estar, agora, aqui! Contigo!
                                     
Frei Neylor J. Tonin, OFM