terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Santa Faustina e Beato Miguel Sopocko




O Beato pe. Miguel Sopocko, confessor e diretor espieitual da Irmã Faustina, por intermédio
dela esteve diretamente ligado com o mistério das revelações de Jesus Misericordioso. Deus lhe confiou um papel extremamente importante – que foi a realização das exigências de Jesus Cristo transmitidas à Santa Irmã Faustina. A essa causa ele dedicou quase toda a sua vida.
União espiritual que expressou ao mundo a Misericórdia

No dia 28 de setembro celebramos 1 ano de beatificação do Pe. Miguel Sopocko e, no dia 5 de outrubro, 71 anos do aniversário da morte de Santa Faustina - dois grandes pilares da devoção a Divina Misericórdia!

Através do Diário de Santa Faustina percebemos sua profunda espiritualidade. E foi nele que ela várias vezes relatou a importância de se ter um confessor e diretor espiritual. Tanto que o próprio Jesus desejou que ela tivesse um: “Eu mesmo sou teu diretor, fui, sou e serei. Mas, já que pediste uma ajuda visível, dei-te e escolhi-o Eu mesmo, antes que o pedisses, porque assim o exige a Minha causa” (Diário 362).

Entre Faustina e Sopocko cresce uma profunda união espiritual, fundada no amor pelo cumprimento da vontade de Deus, muito bem ilustrada no Diário:

“A minha ação poderia realmente prejudicar os planos de Deus, como me escreveu na carta de ontem o Padre Sopocko. Ó meu Jesus, dai-me a graça de eu ser um instrumento dócil em Vossas Mãos. Conheci nessa carta a grande luz que Deus está concedendo a esse sacerdote. Isso me confirma [na] convicção de que Deus realizará essa obra através dele, apesar das contrariedades, de que realizará essa obra, ainda que as adversidades se acumulem. Bem sei que, quanto mais bela e maior a obra, tanto mais terríveis as tempestades que se desencadearão contra ela” (D.1401).

Eis um trecho desta carta que Pe. Sopocko escreveu a ela:

“Querida Irmã em Cristo,

Toda virtude e ação cristã deveriam ser, sobretudo, prudentes como a prudência é a virtude que predomina acima de tudo... O Senhor Deus também não recomenda desnecessária pressa e Ele próprio age calmamente e em acordo com um plano de antiga idade. Ele não requer pressa de Seus servos, mas ao contrário prudência e ações premeditadas. (...) não devemos agir demais precipitadamente; vamos tentar refrear nossos impulsos interiores, e pedir a Deus por assistências; (...) Eu posso ver o dedo de Deus neste empreendimento e é precisamente o por que eu não aconselho você tentar apressar as coisas, pois vai ter tempo para tudo. O que Deus tenha decidido vai acontecer, mesmo se todo tipo de obstáculos parece estar empilhando, pois quem pode resistir à vontade do Criador?...” (Rev. M. Sopocko. Novembro de 1937 - “As cartas da Santa Faustina”, Páginas 102-103).

Santa Faustina rezou para ter um diretor espiritual, alguém que entendesse que aquilo que ela experimentava era real (cf. D. 34). Pe. Sopocko, guiado pelo Espírito Santo, tornou-se um promotor das revelações. Como o próprio Jesus promete: “Ele te ajudará a cumprir a Minha vontade na terra” (D.53). Santa Faustina revelava o maior atributo de Deus (cf. D. 180); Pe. Sopocko, teólogo zeloso, procurava autenticidade nas revelações - “Vi os esforços desse sacerdote pela causa de Deus” (D. 378), relatou Santa Faustina que ainda profetizou: “Virá o tempo em que esta obra (...) será como que totalmente destruída e, depois disso, a ação de Deus se manifestará com grande força...” (D.378).

E estes foram tempos difíceis onde Pe. Sopocko sofreu muito com a ridicularização da Devoção durante os 20 anos em que ficou proibida a sua divulgação. Mas foi apóstolo da Misericórdia - “por essa obra, trabalhará até o fim do mundo” (D.1256). E hoje ela é Santa - “Não chores, tu és essa santa” (D.1650) e ele é chamado Bem-Aventurado - “Vi como de repente, se esboçou um circulo de luz em volta de sua cabeça” (D.726).

Por meio deles Deus agiu para expressar ao mundo a sua misericórdia, o que os levou a santidade. Exemplos de vida onde encontro a esperança e desejo que todos sejam também tocados em seus corações, assim como eu fui, para amar mais a Jesus misericordioso e cumprir a vontade Dele.











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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Para Refletir


"O coração do Cristão deve converter-se numa harpa afinada, cujas cordas estão tensas para arrancar delas notas vibrantes e dulcíssimas, que cantam os louvores do Senhor."
Livro: Os cinco minutos de Maria, Alfonso Milagro,
Editora Ave Maria

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

As Doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus


Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).

Nessas aparições, Ele fez 12 promessas.

Leia-as com atenção e você perceberá os grandes benefícios espirituais que essa devoção trará para sua vida e sua família.

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhose empreendimentos”.

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição".

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Respeito pelos Sacerdotes- Sta.Catarina de Sena


Os ministros são ungidos meus. A respeito deles diz a Escritura: “Não toqueis nos meus cristos” (Sl 105, 15). Quem os punir cairá na maior infelicidade. Se me perguntares por que a culpa dos perseguidores da santa Igreja é a maior de todas e, ainda, por que não se deve ter menor respeito pelos meus ministros por causa de seus defeitos, respondo-te: porque, em virtude do sangue por eles ministrado, toda reverência feita a eles, na realidade não atinge a eles, mas a mim. Não fosse assim, poderíeis ter para com eles o mesmo comportamento de praxe para com os demais homens. Quem vos obriga a respeitá-los é o ministério do sangue. Quando desejais receber os sacramentos, procurais meus ministros; não por eles mesmos, mas pelo poder que lhes dei. Se recusais fazê-lo, em caso de possibilidade, estais em perigo de condenação. A reverência é dada a mim e a meu Filho encarnado, que somos uma só coisa pela união da natureza divina com a humana. Mas também o desrespeito. Afirmo-te que devem ser respeitados pela autoridade que lhes dei, e por isso mesmo não podem ser ofendidos. Quem os ofende, a mim ofende. Disto a proibição: “Não quero que mãos humanas toquem nos meus cristos”!
Nem poderá alguém escusar-se, dizendo: “Eu não ofendo a santa Igreja, nem me revolto contra ela; apenas sou contra os defeitos dos maus pastores”! Tal pessoa mente sobre a própria cabeça. O egoísmo a cegou e não vê. Aliás, vê; mas finge não enxergar, para abafar a voz da consciência. Ela compreende muito bem que está perseguindo o sangue do meu Filho e não os pastores. Nestas coisas, injúria ou ato de reverência dirigem-se a mim. Qualquer injúria: caçoadas, traições, afrontas. Já disse e repito: não quero que meus cristos sejam ofendidos. Somente eu devo puni-los, não outros. No entanto, homens ímpios continuam a revelar a irreverência que têm pelo sangue de Cristo, o pouco apreço que possuem pelo amado tesouro que deixei para a vida e santificação de suas almas. Não poderíeis ter recebido maior presente que o todo-Deus e todo-Homem como alimento. Cada vez que o conceito relativo aos meus ministros não coloca em mim sua principal justificativa, torna-se inconsistente e a pessoa neles vê somente muitos defeitos e pecados. De tais defeitos falarei em outro lugar. Mas quando o respeito se fundamenta em mim, jamais desaparece, mesmo diante de defeitos nos ministros; como disse, a grandeza da eucaristia não é diminuída por causa dos pecados. A veneração pelos sacerdotes não pode cessar; se tal coisa acontecer, sinto-me ofendido.



Santa Catarina de Sena, “O Diálogo”Cap. 28.Paulus, 9ª edição, São Paulo, 2005pp. 237-240