"Queimam-me as chamas da misericórdia; quero derramá-las sobre as almas."
(D. n°50)
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Angelus de 27 de março de 2011-Bento XVI
Queridos irmãos e irmãs!
O terceiro domingo da Quaresma é marcado pelo famoso diálogo entre Jesus ea Samaritana, contada pelo evangelista João. A mulher ia diariamente para tirar água de um poço antigo, que remonta ao patriarca Jacó, e que dia ele encontrou Jesus, sentado, cansado da viagem "(Jo 4:6).
Santo Agostinho diz: "Não é por nada Jesus cansado ... A força de Cristo te criou, a fraqueza de Cristo recriou ... Com sua força nos fez, a sua fraqueza veio buscar" (In Ioh. Ev., 15, 2). A fadiga de Jesus, um sinal da sua verdadeira humanidade, pode ser visto como um prelúdio para a paixão com que ele tenha completado a obra da nossa redenção. Em particular, o encontro com a Samaritana junto ao poço, emerge o tema da "sede" de Cristo, culminando com o grito na cruz: "Tenho sede" (Jo 19:28). Certamente, essa sede, tais como fadiga, tem uma base física. Mas Jesus, como diz Agostinho, "foi sede da fé daquela mulher" (In Ioh. Ev. 15, 11), com a fé de todos nós. Deus o Pai o enviou para saciar a nossa sede de vida eterna, dando-nos o seu amor, mas Jesus pede-nos o dom da nossa fé. A onipotência do amor respeita sempre a liberdade do homem batendo em seu coração e espera pacientemente pela sua resposta.
No encontro com a samaritana representa em primeiro plano o símbolo da água, o que claramente alude ao sacramento do Batismo, fonte de vida nova pela fé na graça de Deus
Este Evangelho, na verdade - como já mencionado no Catecismo da quarta feira de cinzas - faz parte do antigo caminho de preparação para a iniciação cristã dos catecúmenos, que teve lugar em grande vigília da noite de Páscoa. "Aquele que beber da água que eu lhe dou - diz Jesus - nunca mais terá sede para sempre Na verdade, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna." (Jo 4:14) . Esta água representa o Espírito Santo, o "dom" de excelência que Jesus veio trazer a Deus Pai. Quem nasce de novo da água e do Espírito Santo, no Baptismo, está entrando em um relacionamento real com Deus, uma relação filial e pode adorá-Lo "em espírito e em verdade" (Jo 4,23.24), como revelado por Jesus à Samaritana novamente. Encontro com Jesus Cristo e do dom do Espírito Santo, a fé do homem atinge a sua plenitude, como uma resposta para a plenitude da revelação de Deus
Cada um de nós pode se identificar com a mulher samaritana, Jesus está esperando por nós, especialmente neste tempo de Quaresma, para falar com a nossa, o meu coração. Detenhamo-nos um momento em silêncio, na nossa sala, ou em uma igreja, ou em um lugar isolado. Ouça a sua voz que nos diz: "Se conhecesses o dom de Deus ...." A Virgem Maria nos ajude a não perder este evento, para que a nossa felicidade verdadeira.
Bento XVI
Misericórdia em Gotas
Jesus disse á Sta. Faustina: "Não temas, todas as dificuldades servirão para que a Minha vontade se realize."
(D. n° 634)
(D. n° 634)
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Misericórdia em Gotas
“As graças da Minha misericórdia coIhem-se com o único vaso, que é a confiança. Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá. (Diário, 1578).
quarta-feira, 23 de março de 2011
Misericórdia em gotas
"A fonte da Minha Misericórdia foi aberta na cruz com a lança para todas as almas, não exclui a ninguém."
(Diário n° 1182)
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Apariçao anual para a vidente Mirjana em 18 de março de 2011
Nossa Senhora apareceu a Mirjana no Cruz Azul nesta manhã. Foi chovendo e muito frio. Nossa Senhora deu a seguinte mensagem:
"Queridos filhos! Eu estou com vocês em nome do maior Amor, em nome do querido Deus, que veio perto de vocês através do Meu Filho e lhes mostrou o verdadeiro amor. Eu desejo conduzir-vos no caminho de Deus. Desejo ensinar a vocês o verdadeiro amor para que outros possam vê-lo em vocês, que vocês possam vê-lo em outros, que vocês possam ser um irmão para eles e que outros possam ver um irmão misericordioso em vocês. Meus filhos, não tenhais medo de abrir seu coração para Mim. Com o amor maternal, Eu vou mostrar a vocês o que Eu espero de cada um de vocês, o que Eu espero dos Meus apóstolos. Fiquem comigo. Obrigada!” "
Mirjana disse que Nossa Senhora abençoou todos os presentes e todos os seus artigos religiosos. Nossa Senhora também nos pediu para rezar pelos sacerdotes e disse:
"Volto a enfatizar que triunfarei junto com eles."
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
A Necessidade da Confissão
Assista todas as quartas-feiras o programa Revolução Jesus na TV Canção Nova apartir das 23:00 hrs.
Ser Santo é possível!
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ângelus de 13 de Março de 2011-Bento XVI
"Este é o I Domingo de Quaresma, Tempo Litúrgico de quarenta dias que é para a Igreja um itinerário espiritual de preparação para a Páscoa. Trata-se de seguir Jesus que caminha em direção à Cruz, ápice de sua missão de salvação", explicou o Papa Bento XVI, no Angelus deste domingo, 13, no Vaticano.
"Por que a Quaresma? Por que a Cruz?", perguntou o Papa. "A resposta, em termos radicais, é esta: porque existe o mal, aliás, o pecado, que segundo as Escrituras é a causa profunda de todo mal, mas a palavra pecado não é aceita por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem", disse Bento XVI.
O Santo Padre ressaltou ainda que, diante do mal, o comportamento de Deus é o de se opor ao pecado e salvar o pecador. "Deus não suporta o mal, porque é Amor, Justiça e Fidelidade e por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva. Para salvar a humanidade, Deus intervém e nós vemos isso em toda a história do povo judeu, a partir da libertação do Egito. Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo, para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todo pecado", sublinhou.
Bento XVI frisou que Cristo se tornou vítima de expiação de nossos pecados, morrendo por nós na cruz. "Contra esse plano de salvação definitivo e universal, o diabo se opôs com todas as suas forças, como mostra o Evangelho que fala sobre as tentações de Jesus no deserto, proclamado todos os anos no I Domingo da Quaresma", disse.
O Pontífice ressaltou que entrar neste Tempo Litúrgico significa ficar do lado de Cristo, com Cristo e contra o pecado, "enfrentar individualmente e como Igreja o combate espiritual contra o espírito do mal".
O Santo Padre invocou a materna proteção de Maria para que esse período da Quaresma seja rico de frutos de conversão e pediu aos fiéis para que rezem por ele e seus colaboradores da Cúria Romana que, neste domingo, iniciam o retiro espiritual.
A seguir o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.
Fonte: Canção Nova
"Por que a Quaresma? Por que a Cruz?", perguntou o Papa. "A resposta, em termos radicais, é esta: porque existe o mal, aliás, o pecado, que segundo as Escrituras é a causa profunda de todo mal, mas a palavra pecado não é aceita por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem", disse Bento XVI.
O Santo Padre ressaltou ainda que, diante do mal, o comportamento de Deus é o de se opor ao pecado e salvar o pecador. "Deus não suporta o mal, porque é Amor, Justiça e Fidelidade e por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva. Para salvar a humanidade, Deus intervém e nós vemos isso em toda a história do povo judeu, a partir da libertação do Egito. Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo, para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todo pecado", sublinhou.
Bento XVI frisou que Cristo se tornou vítima de expiação de nossos pecados, morrendo por nós na cruz. "Contra esse plano de salvação definitivo e universal, o diabo se opôs com todas as suas forças, como mostra o Evangelho que fala sobre as tentações de Jesus no deserto, proclamado todos os anos no I Domingo da Quaresma", disse.
O Pontífice ressaltou que entrar neste Tempo Litúrgico significa ficar do lado de Cristo, com Cristo e contra o pecado, "enfrentar individualmente e como Igreja o combate espiritual contra o espírito do mal".
O Santo Padre invocou a materna proteção de Maria para que esse período da Quaresma seja rico de frutos de conversão e pediu aos fiéis para que rezem por ele e seus colaboradores da Cúria Romana que, neste domingo, iniciam o retiro espiritual.
A seguir o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.
Fonte: Canção Nova
domingo, 13 de março de 2011
Os dez mandamentos da ecologia
01° Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo
02° Não defenderás a natureza em vão com palavras, mas através de teus atos
03° Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas
04° Honrarás a flora, a fauna, todas as formas de vida, e não apenas a humana
05° Não matarás
06° Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira
07° Não furtarás da terra a sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo a esterilidade
08° Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes
09° Não desejarás para teu proveito que a fonte e os rios se envenenem com o lixo industrial
10° Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.
(Ir. Maria da Paz, FCIM)
02° Não defenderás a natureza em vão com palavras, mas através de teus atos
03° Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas
04° Honrarás a flora, a fauna, todas as formas de vida, e não apenas a humana
05° Não matarás
06° Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira
07° Não furtarás da terra a sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo a esterilidade
08° Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes
09° Não desejarás para teu proveito que a fonte e os rios se envenenem com o lixo industrial
10° Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.
(Ir. Maria da Paz, FCIM)
sábado, 12 de março de 2011
Passos para uma boa confissão
O meio de levantar o pecador caído, o caminho que conduz o filho pródigo ao lar paterno, é o santo Sacramento da Penitência(Confissão), instituído pela misericórdia infinita do divino Salvador.Ele mesmo disse a Santa Faustina: "Quando te aproximas da Santa confissão, deves saber que sou Eu mesmo quem espera por ti no confessionário; oculto-me apenas no sacerdote, mas Eu mesmo atuo na alma." (D. 1602)
Uma confissão bem feita infunde na alma suavíssimo bálsamo de consolação e alegria, por isso segue abaixo alguns passos para melhor nos prepararmos para esse santo sacramento.
1° Exercitar-se na contrição sincera dos pecados;
2° Fazer o firme propósito de não mais pecar;
3° Exame de consciência: avaliar suas ações para com Deus, consigo mesmo e para com o próximo;
4°Confissão auricular dos pecados á um sacerdote;
5°Cumprir o quanto antes a penitência imposta pelo confessor;
6° Ação de graças:agradecer á Deus pelo seu perdão
sexta-feira, 11 de março de 2011
Via- Sacra
É costume piedoso da Igreja meditar a Paixão do Senhor por meio das 15 estações da Via-Sacra. Os documentos da Igreja dizem que esse santo exercício espiritual é muito salutar para os fiéis cristãos.
Neste tempo quaresmal, reze junto conosco a Via-Sacra.
VIA-SACRA
Jesus disse á Sta. Faustina: "São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."
Primeira Estação
Jesus é condenado à morte
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Senhor Jesus, por que Vos condenaram à morte? Que foi que fizestes que merecia a morte? Curaste doentes, alimentastes famintos, ressuscitastes os mortos, perdoastes aos pecadores, respeitastes as autoridades, trabalhastes para o bem da humanidade, fostes humilde, manso, bondoso, misericordioso. Por que esta sentença tão cruel e humilhante?
O nosso orgulho, inveja, egoísmo, covardia, comodismo, calúnias, apego exagerado pelas coisas deste mundo Vos condenaram. Eis aqui o segredo da injusta sentença. Tenho que perguntar-me: o que eu fiz com Cristo? Não O condenei, por acaso, a morrer?
Cristo, ajudai-me a viver o Vosso Evangelho até a morte.
A morrer crucificado
teu Jesus é condenado
por teus crimes, pecador (bis).
Segunda Estação
Jesus toma a cruz aos ombros
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo, eis a Vossa cruz. Será que esta cruz é Vossa? Na verdade ela é nossa. Assumistes a nossa cruz. A grandeza e o peso desta cruz cresceram dos nossos pecados, que destruíram a ordem do amor. Todos os pecados do mundo nos Vossos ombros. O mundo grita, xinga, critica, está rindo em sua loucura Cristo sofre e caminha em silêncio para me salvar.
Cristo, Vossa Via-sacra foi para mim. Ajudai-me cada dia, pela manhã, partir para a minha via-sacra e ficai ao meu lado, porque sou fraco.
Com a cruz é carregado,
e do peso acabrunhado,
vai morrer por teu amor (bis).
Terceira Estação
Jesus cai por terra
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As forças estão se esgotando. Calor, solidão. A terra parece mover-se. Cristo tropeça, perde o equilíbrio e cai. Sente a terra, a poeira na boca. O peso da cruz o sufoca.
Nós partimos cheios de confiança e um dia caímos. Percebemos no nosso caminho uma flor, uma ilusão e tivemos tanta vontade de levá-la. Então paramos, traímos o caminho difícil e ficamos longe do caminho de Cristo.
Até quando vou ficar frio e passivo? Cristo, estou tão longe de Vós. Cristo, ajudai-me a partir de novo. Protegei-me contra minhas quedas que cansam e deixam vazio o meu coração. Quero seguir-Vos. Ajudai-me a levantar-me do meu pecado.
Pela cruz tão oprimido
cai Jesus desfalecido
pela tua salvação (bis).
Quarta Estação
Jesus encontra-se com Sua Mãe
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Quanta dor da Mãe neste encontro. Ela vai com Seu Filho. Ela vai na multidão despercebida, preocuapda com seus filhos. Não fala, vai junto com Jesus, preocupada com todos nós.
Cristo, mostrai-nos Vossa Mãe humilde e dolorosa para nos comovermos e nos convertermos. Ajudai-nos a caminhar juntos com nossos irmãos, participar dos problemas deles, sofrer com eles como sofreu Maria -- Vossa e nossa Mãe.
De Maria lacrimosa
no encontro lastimosa,
vê a viva compaixão (bis).
Quinta Estação
Cirineu ajuda a carregar a cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cirineu atravessava o caminho por onde Cristo carregava a cruz. Pararam-no, o primeiro, desconhecido Cristo aceita a ajuda. Aceita uma ajuda forçada de um homem teimoso. Deus Onipotente e Todo-poderoso permite que o homem O ajude. Deus precisa de um homem fraco. Tanta humildade!
Nós também precisamos dos outros. Nosso caminho é também duro e perigoso demais para podermos vencê-lo sozinhos. E tantas vezes, orgulhosos, afastamos as mãos que nos querem ajudar. Mais ainda, pensamos que Cristo é desnecessário em nossa vida. Queremos agir sozinhos. Ao lado de mim vai: amigo, esposa, marido, pai, mão, vizinho, companheiro do trabalho, irmão desconhecido não posso ignorá-los. Todos juntos precisamos salvar o mundo.
Cristo, que eu perceba e aceite com humildade os meus irmãos Cirineus que caminham comigo e também aqueles que foram forçados a caminhar comigo.
No caminho do Calvário
um auxílio necessário
recebe do Cirineu (bis).
Sexta Estação
Verônica enxuga o rosto de Jesus
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Verônica olhava para Seu rosto. Rosto sujo, cansado. Cabelos grudados com poeira, sangue e suor. Estremeceu em si, não podia esperar mais. Na presença dos soldados e inimigos enxugou o rosto de Cristo. O rosto doloroso de Cristo imprimiu-se no pano e no coração. Precisamos olhar o Cristo, para nos tornarmos um pouco semelhantes a Ele. Passamos tantas vezes ao lado de Cristo e nem sequer olhamos para o rosto dEle. Por isso somos apenas tirstes máscaras Suas e não temos semelhança com Ele.
Desculpe, Jesus, os meus impuros olhares. Os outros não podem ver em mim Vossa luz e Vossa imagem.
Desculpe, Jesus, o meu corpo desejoso de prazeres. Ninguém consegue descobrir em mim um pouco de Vós.
Desculpe, Jesus, o meu coração cheio de ódio e egoísmo. Ninguém consegue descobrir nele o Vosso amor.
Ajudai-me, Senhor a ser a Vossa viva imagem.
O Seu rosto ensangüentado
por Verônica enxugado
contemplemos com amor (bis).
Sétima Estação
Jesus cai pela segunda vez
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo está no fim das Suas forças. O peso da cruz, o calor, o caminho em subida, as forças se esgotam, o caonsaço cresce. Cristo cai de novo por terra. São os pecados horríveis que o oprimem. Tão depresa acostumo-me a praticar o mal. Falta de fidelidade, falta de prudência. Não enxergo mais nada -- só o mal. Procuro o mal. Estou caído, desanimado. Não vejo os outros no caminho, meus olhos fechados, meus ouvidos surdos. Mas tenho medo de ficar assim. Sei que essa não é a posição digna, humana.
Cristo, dai a mão a um mísero caído, levantai-me, sacudi a poeira pecaminosa dos meus olhos, lavai-me da minha sujeira. Dai-me novas forças para que eu possa levantar-me e caminhar ao Calvário da vitória, a glória final.
Outra vez desfalecido
pelas dores abatido
cai por terra o Salvador (bis).
Oitava Estação
Jesus consola as mulheres piedosas
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As mulheres choram, lamentam, vendo Cristo. Não podem ajudar, limitam-se a chorar. Têm pena de Cristo.
Cristo, embora cansado, percebeu-as, ouviu-as. É mais conveniente chorar os nossos pecados, porque a causa da via dolorosa de Cristo são nossos pecados. Dignos de lamentação somos nós, pecadores.
Perceber os pecados dos outros é sempre mais fácil do que chorar os nossos.
Cada um passa diante do meu tribunal; o mundo todo -- prefiro jultar os outros do que a mim e descubro facilmente culpados: bêbados, preguiçosos, fofoqueiros, falsos, mentirosos, injustos, egoístas -- só eu o perfeito.
Cristo, ajudai-me a descobrir uma verdade muito velha e sempre nova: que sou pecador e isso preciso lamentar.
Das matronas piedosas
de Sião filhas chorosas
é Jesus consolador (bis).
Nona Estação
Jesus cai pela terceira vez
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo cai de novo. Os soldados batem. Cristo não se mexe. Senhor, morrestes?!
Ainda não, as forças quase acabaram. Restou ainda um pedacinho do caminho: dois, três passos Neste estado isso é quase impossível. Senhor, caístes a terceira vez, mas já no alto do Calvário onde vão levantar a cruz.
Eu também caí de novo. Sempre estou caindo. Às vezes duvido se poderei levantar-me. Mas vendo-Vos a meu lado, recupero as minhas forças e certamente vencerei com Vossa graça.
Cai terceira vez prostrado
pelo peso redobrado
dos pecados e da cruz (bis).
Décima Estação
Jesus é despido das Suas vestes
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo não tinha mais nada a não ser uma veste. Mas isto foi ainda demais. Agora não existe mais nada entre o corpo de Cristo e a cruz. Os homens uniram a cruz e o corpo para sempre.
Cristo, Vossa veste era comprida, digna da pessoa humana. Nós precisamos abandonar também as vezes, vestes provocantes, indecentes, para que possamos defender nossa dignidade humana.
Senhor, fazei que morra tudo em mim que ofende a Vossa santa vontade. Gosto tanto de muitas coisas pequenas que são minhas, mas se isso for necessário para viver verdadeiramente, tira tudo de mim. É melhor morrer, para depois viver. Assim como o grão que precisa morrer para dar frutos.
Dos vestidos despojado
por verdugos maltratado
eu Vos vejo, meu Jesus (bis).
Décima Primeira Estação
Jesus é pregado na cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo estendido na cruz, cobre-a perfeitamente para ser unido perfeitamente a ela. Os pregos atravessam o corpo. Cristo permite que o homem apanhe brutalmente as mãos e os pés dEle e pregue na cruz. Agora nenhum movimento é possível.
Nós também precisamos aceitar a nossa cruz na hora presente. Não podemos escolher. Temos que aceitar a nossa cruz. Ela é pronta, feita para meu tamanho, feita dos meus sofrimentos. Temos que apegar-nos a ela.
Isto não é fácil. Mas não posso encontrar o Cristo de outra maneira. Cristo espera por mim na cruz para, junto com Ele, redimir o mundo, nossos irmãos.
Foi Jesus na cruz pregado
insultado, blasfemado
com cegueira e com furor (bis).
Décima Segunda Estação
Jesus morre na cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As três horas de agonia são tão compridas, parecem sem fim. Mas compridas do que três anos, do que trinta anos de vida. Tudo preparado. Cristo morre. A vida pára, o coração não bate mais. O Coração grande como o mundo -- o mundo de pecados que carrega em si.
O mundo talvez ainda não saiba, mas, inconscientemente, estende os braços gritando: "salvai-nos, salvai-nos, Senhor, não podemos mais viver assim, tirai-nos do pecado".
Quando eu morrer, Cristo, deixai-me entregar o meu coração a Vós, morrer para Vós, para viver em Vós.
Meu Jesus, por nós morrestes,
por meus crimes padecestes,
como é grande a minha dor (bis).
Décima Terceira Estação
O corpo de Jesus é depositado nos braços da Mãe
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
A Vossa obra, Cristo, é consumada. os pregos são desnecessários. Agora podeis descer e descansar. Devagarinho descem-no da cruz. A Mãe recolhe-O nos seu braços. Tanta dor atravessou a sua alma, mas agora
Nós também estamos cansados, vamos adormecer um dia para sempre. Mas em que estado vamos morrer?
Nossa Mãe: vigiai sobre nós cada noite. Tomai-nos nos Vossos braços na última hora, não largueis-nos nunca, por favor. Não esqueçais de nós, pois sois o "Refúgio dos pecadores".
Do madeiro Vos tiraram
e à Mãe Vos entregaram
com que dor e compaixão (bis).
Décima Quarta Estação
Jesus é depositado no sepulcro
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo é depositado no sepulcro. Na entrada, uma grande pedra. Os amigos não podem mais ajudar. Resta a esperança na ressurreição.
Nossa ressurreição será no fim do caminho. Embora o caminho seja difícil, sabemos que Cristo espera por nós na Sua glória.
Senhor, ajudai-nos a atravessar este caminho fielmente.
No sepulcro Vos deixaram,
enterrando-Vos choraram,
magoado o coração (bis).
Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
Neste tempo quaresmal, reze junto conosco a Via-Sacra.
VIA-SACRA
Jesus disse á Sta. Faustina: "São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."
Primeira Estação
Jesus é condenado à morte
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Senhor Jesus, por que Vos condenaram à morte? Que foi que fizestes que merecia a morte? Curaste doentes, alimentastes famintos, ressuscitastes os mortos, perdoastes aos pecadores, respeitastes as autoridades, trabalhastes para o bem da humanidade, fostes humilde, manso, bondoso, misericordioso. Por que esta sentença tão cruel e humilhante?
O nosso orgulho, inveja, egoísmo, covardia, comodismo, calúnias, apego exagerado pelas coisas deste mundo Vos condenaram. Eis aqui o segredo da injusta sentença. Tenho que perguntar-me: o que eu fiz com Cristo? Não O condenei, por acaso, a morrer?
Cristo, ajudai-me a viver o Vosso Evangelho até a morte.
A morrer crucificado
teu Jesus é condenado
por teus crimes, pecador (bis).
Segunda Estação
Jesus toma a cruz aos ombros
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo, eis a Vossa cruz. Será que esta cruz é Vossa? Na verdade ela é nossa. Assumistes a nossa cruz. A grandeza e o peso desta cruz cresceram dos nossos pecados, que destruíram a ordem do amor. Todos os pecados do mundo nos Vossos ombros. O mundo grita, xinga, critica, está rindo em sua loucura Cristo sofre e caminha em silêncio para me salvar.
Cristo, Vossa Via-sacra foi para mim. Ajudai-me cada dia, pela manhã, partir para a minha via-sacra e ficai ao meu lado, porque sou fraco.
Com a cruz é carregado,
e do peso acabrunhado,
vai morrer por teu amor (bis).
Terceira Estação
Jesus cai por terra
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As forças estão se esgotando. Calor, solidão. A terra parece mover-se. Cristo tropeça, perde o equilíbrio e cai. Sente a terra, a poeira na boca. O peso da cruz o sufoca.
Nós partimos cheios de confiança e um dia caímos. Percebemos no nosso caminho uma flor, uma ilusão e tivemos tanta vontade de levá-la. Então paramos, traímos o caminho difícil e ficamos longe do caminho de Cristo.
Até quando vou ficar frio e passivo? Cristo, estou tão longe de Vós. Cristo, ajudai-me a partir de novo. Protegei-me contra minhas quedas que cansam e deixam vazio o meu coração. Quero seguir-Vos. Ajudai-me a levantar-me do meu pecado.
Pela cruz tão oprimido
cai Jesus desfalecido
pela tua salvação (bis).
Quarta Estação
Jesus encontra-se com Sua Mãe
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Quanta dor da Mãe neste encontro. Ela vai com Seu Filho. Ela vai na multidão despercebida, preocuapda com seus filhos. Não fala, vai junto com Jesus, preocupada com todos nós.
Cristo, mostrai-nos Vossa Mãe humilde e dolorosa para nos comovermos e nos convertermos. Ajudai-nos a caminhar juntos com nossos irmãos, participar dos problemas deles, sofrer com eles como sofreu Maria -- Vossa e nossa Mãe.
De Maria lacrimosa
no encontro lastimosa,
vê a viva compaixão (bis).
Quinta Estação
Cirineu ajuda a carregar a cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cirineu atravessava o caminho por onde Cristo carregava a cruz. Pararam-no, o primeiro, desconhecido Cristo aceita a ajuda. Aceita uma ajuda forçada de um homem teimoso. Deus Onipotente e Todo-poderoso permite que o homem O ajude. Deus precisa de um homem fraco. Tanta humildade!
Nós também precisamos dos outros. Nosso caminho é também duro e perigoso demais para podermos vencê-lo sozinhos. E tantas vezes, orgulhosos, afastamos as mãos que nos querem ajudar. Mais ainda, pensamos que Cristo é desnecessário em nossa vida. Queremos agir sozinhos. Ao lado de mim vai: amigo, esposa, marido, pai, mão, vizinho, companheiro do trabalho, irmão desconhecido não posso ignorá-los. Todos juntos precisamos salvar o mundo.
Cristo, que eu perceba e aceite com humildade os meus irmãos Cirineus que caminham comigo e também aqueles que foram forçados a caminhar comigo.
No caminho do Calvário
um auxílio necessário
recebe do Cirineu (bis).
Sexta Estação
Verônica enxuga o rosto de Jesus
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Verônica olhava para Seu rosto. Rosto sujo, cansado. Cabelos grudados com poeira, sangue e suor. Estremeceu em si, não podia esperar mais. Na presença dos soldados e inimigos enxugou o rosto de Cristo. O rosto doloroso de Cristo imprimiu-se no pano e no coração. Precisamos olhar o Cristo, para nos tornarmos um pouco semelhantes a Ele. Passamos tantas vezes ao lado de Cristo e nem sequer olhamos para o rosto dEle. Por isso somos apenas tirstes máscaras Suas e não temos semelhança com Ele.
Desculpe, Jesus, os meus impuros olhares. Os outros não podem ver em mim Vossa luz e Vossa imagem.
Desculpe, Jesus, o meu corpo desejoso de prazeres. Ninguém consegue descobrir em mim um pouco de Vós.
Desculpe, Jesus, o meu coração cheio de ódio e egoísmo. Ninguém consegue descobrir nele o Vosso amor.
Ajudai-me, Senhor a ser a Vossa viva imagem.
O Seu rosto ensangüentado
por Verônica enxugado
contemplemos com amor (bis).
Sétima Estação
Jesus cai pela segunda vez
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo está no fim das Suas forças. O peso da cruz, o calor, o caminho em subida, as forças se esgotam, o caonsaço cresce. Cristo cai de novo por terra. São os pecados horríveis que o oprimem. Tão depresa acostumo-me a praticar o mal. Falta de fidelidade, falta de prudência. Não enxergo mais nada -- só o mal. Procuro o mal. Estou caído, desanimado. Não vejo os outros no caminho, meus olhos fechados, meus ouvidos surdos. Mas tenho medo de ficar assim. Sei que essa não é a posição digna, humana.
Cristo, dai a mão a um mísero caído, levantai-me, sacudi a poeira pecaminosa dos meus olhos, lavai-me da minha sujeira. Dai-me novas forças para que eu possa levantar-me e caminhar ao Calvário da vitória, a glória final.
Outra vez desfalecido
pelas dores abatido
cai por terra o Salvador (bis).
Oitava Estação
Jesus consola as mulheres piedosas
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As mulheres choram, lamentam, vendo Cristo. Não podem ajudar, limitam-se a chorar. Têm pena de Cristo.
Cristo, embora cansado, percebeu-as, ouviu-as. É mais conveniente chorar os nossos pecados, porque a causa da via dolorosa de Cristo são nossos pecados. Dignos de lamentação somos nós, pecadores.
Perceber os pecados dos outros é sempre mais fácil do que chorar os nossos.
Cada um passa diante do meu tribunal; o mundo todo -- prefiro jultar os outros do que a mim e descubro facilmente culpados: bêbados, preguiçosos, fofoqueiros, falsos, mentirosos, injustos, egoístas -- só eu o perfeito.
Cristo, ajudai-me a descobrir uma verdade muito velha e sempre nova: que sou pecador e isso preciso lamentar.
Das matronas piedosas
de Sião filhas chorosas
é Jesus consolador (bis).
Nona Estação
Jesus cai pela terceira vez
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo cai de novo. Os soldados batem. Cristo não se mexe. Senhor, morrestes?!
Ainda não, as forças quase acabaram. Restou ainda um pedacinho do caminho: dois, três passos Neste estado isso é quase impossível. Senhor, caístes a terceira vez, mas já no alto do Calvário onde vão levantar a cruz.
Eu também caí de novo. Sempre estou caindo. Às vezes duvido se poderei levantar-me. Mas vendo-Vos a meu lado, recupero as minhas forças e certamente vencerei com Vossa graça.
Cai terceira vez prostrado
pelo peso redobrado
dos pecados e da cruz (bis).
Décima Estação
Jesus é despido das Suas vestes
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo não tinha mais nada a não ser uma veste. Mas isto foi ainda demais. Agora não existe mais nada entre o corpo de Cristo e a cruz. Os homens uniram a cruz e o corpo para sempre.
Cristo, Vossa veste era comprida, digna da pessoa humana. Nós precisamos abandonar também as vezes, vestes provocantes, indecentes, para que possamos defender nossa dignidade humana.
Senhor, fazei que morra tudo em mim que ofende a Vossa santa vontade. Gosto tanto de muitas coisas pequenas que são minhas, mas se isso for necessário para viver verdadeiramente, tira tudo de mim. É melhor morrer, para depois viver. Assim como o grão que precisa morrer para dar frutos.
Dos vestidos despojado
por verdugos maltratado
eu Vos vejo, meu Jesus (bis).
Décima Primeira Estação
Jesus é pregado na cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo estendido na cruz, cobre-a perfeitamente para ser unido perfeitamente a ela. Os pregos atravessam o corpo. Cristo permite que o homem apanhe brutalmente as mãos e os pés dEle e pregue na cruz. Agora nenhum movimento é possível.
Nós também precisamos aceitar a nossa cruz na hora presente. Não podemos escolher. Temos que aceitar a nossa cruz. Ela é pronta, feita para meu tamanho, feita dos meus sofrimentos. Temos que apegar-nos a ela.
Isto não é fácil. Mas não posso encontrar o Cristo de outra maneira. Cristo espera por mim na cruz para, junto com Ele, redimir o mundo, nossos irmãos.
Foi Jesus na cruz pregado
insultado, blasfemado
com cegueira e com furor (bis).
Décima Segunda Estação
Jesus morre na cruz
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
As três horas de agonia são tão compridas, parecem sem fim. Mas compridas do que três anos, do que trinta anos de vida. Tudo preparado. Cristo morre. A vida pára, o coração não bate mais. O Coração grande como o mundo -- o mundo de pecados que carrega em si.
O mundo talvez ainda não saiba, mas, inconscientemente, estende os braços gritando: "salvai-nos, salvai-nos, Senhor, não podemos mais viver assim, tirai-nos do pecado".
Quando eu morrer, Cristo, deixai-me entregar o meu coração a Vós, morrer para Vós, para viver em Vós.
Meu Jesus, por nós morrestes,
por meus crimes padecestes,
como é grande a minha dor (bis).
Décima Terceira Estação
O corpo de Jesus é depositado nos braços da Mãe
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
A Vossa obra, Cristo, é consumada. os pregos são desnecessários. Agora podeis descer e descansar. Devagarinho descem-no da cruz. A Mãe recolhe-O nos seu braços. Tanta dor atravessou a sua alma, mas agora
Nós também estamos cansados, vamos adormecer um dia para sempre. Mas em que estado vamos morrer?
Nossa Mãe: vigiai sobre nós cada noite. Tomai-nos nos Vossos braços na última hora, não largueis-nos nunca, por favor. Não esqueçais de nós, pois sois o "Refúgio dos pecadores".
Do madeiro Vos tiraram
e à Mãe Vos entregaram
com que dor e compaixão (bis).
Décima Quarta Estação
Jesus é depositado no sepulcro
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Cristo é depositado no sepulcro. Na entrada, uma grande pedra. Os amigos não podem mais ajudar. Resta a esperança na ressurreição.
Nossa ressurreição será no fim do caminho. Embora o caminho seja difícil, sabemos que Cristo espera por nós na Sua glória.
Senhor, ajudai-nos a atravessar este caminho fielmente.
No sepulcro Vos deixaram,
enterrando-Vos choraram,
magoado o coração (bis).
Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Atenção
A próxima aparição de nossa Senhora será no próximo dia 18 de março de 2011 á vidente Mirjana. Aguarde a mensagem da Rainha da Paz.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quaresma
Com a Quarta-feira de Cinzas iniciamos o tempo da Quaresma, quarenta dias que nos convidam á conversão da mente e do coração para celebrarmos a Páscoa do Senhor.
O objetivo geral da Quaresma é a renovação da opção batismal, quer dizer, a ressureição com Cristo para a nova vida com Deus, uma vez mortos para o pecado. E o caminho para alcançar esta meta é a conversão do coração, da mente e da conduta, praticando com mais empenho a Palavra de Deus.
Jesus é nosso companheiro de caminhada até a luz final; com Ele somos capazes de superar a prova da fé, experimentando a cruz/libertação na quaresma de nossa vida, rumo à Páscoa definitiva.
Durante esse tempo de graça, a Quaresma, postarei informações, meditações e exercícios espirituais para melhor vivência desse período.
O objetivo geral da Quaresma é a renovação da opção batismal, quer dizer, a ressureição com Cristo para a nova vida com Deus, uma vez mortos para o pecado. E o caminho para alcançar esta meta é a conversão do coração, da mente e da conduta, praticando com mais empenho a Palavra de Deus.
Jesus é nosso companheiro de caminhada até a luz final; com Ele somos capazes de superar a prova da fé, experimentando a cruz/libertação na quaresma de nossa vida, rumo à Páscoa definitiva.
Durante esse tempo de graça, a Quaresma, postarei informações, meditações e exercícios espirituais para melhor vivência desse período.
terça-feira, 8 de março de 2011
Angelus do Papa: "Ouvir a Palavra de Deus e a pôr em prática"
Domingo, 06 de março de 2011
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo apresenta a conclusão do "Sermão da Montanha", onde o Senhor Jesus, através da parábola das duas casas construídas uma sobre a rocha e outra sobre a areia, convida os discípulos a ouvirem a sua Palavra e colocá-la em prática (cf. Mt 7, 24). Desta forma, ele coloca o discípulo e seu caminho de fé no horizonte da Aliança, constituída na relação que Deus tece com o homem, através do dom de sua Palavra, entrando em diálogo conosco.
O Concílio Vaticano II afirma: "O Deus invisível no seu grande amor, fala com os homens como a amigos e se entretém com eles, e os convida a comunhão com Ele". (Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina "Dei Verbum", 2). Nesta perspectiva, todo o homem parece ser o destinatário da Palavra de Deus, interpelado e chamado a entrar neste diálogo de amor com uma livre resposta" (Exortação Apostólica Pós-Sinodal "Verbum Domini", 22). Jesus é a Palavra viva de Deus. Quando ensinava, as pessoas reconheciam em suas palavras a mesma autoridade divina, sentiam a proximidade do Senhor, o seu amor misericordioso, e louvavam a Deus. Em todas as idades e todos os lugares, aqueles que têm a graça de conhecer Jesus, especialmente através da leitura dos Santos Evangelhos, permanecem fascinados, reconhecendo que em sua pregação, seus gestos, em sua Pessoa, se revela o verdadeiro rosto de Deus, e ao mesmo tempo nos releva a nós mesmos, faz-nos sentir a alegria de ser filhos do Pai do céu, indicando-nos a base sólida sobre a qual construir nossas vidas.
Mas, muitas vezes, o homem não constrói suas ações, sua existência, sua identidade, e prefere as areias das ideologias, do poder, do sucesso e do dinheiro, esperando encontrar estabilidade e a resposta para a busca imensurável de felicidade e realização que carrega na própria alma.
E nós, sobre o que queremos construir em nossa vida? Quem pode responder verdadeiramente às inquietudes do nosso coração? Cristo é a rocha da nossa vida! Ele é a Palavra eterna e definitiva que não teme qualquer tipo de adversidade, dificuldade e necessidade (cf. "Verbum Domini", 10). Que a Palavra de Deus permeie toda a nossa vida, pensamento e ação, como proclama a primeira leitura da liturgia de hoje, a partir do livro do Deuteronômio: "Incuti estas minhas palavras em vosso coração e em vossa alma; amarrai-as, como sinal, em vossas mãos e colocai-as como faixas sobre a testa" (Dt 11, 18). Queridos irmãos, peço-lhes para dar espaço, a cada dia, para a Palavra de Deus, a nutrirem-se dela e a meditarem-na constantemente. Ela é também uma preciosa ajuda para escapar de um ativismo superficial, que pode satisfazer por um momento o orgulho, mas que, no final, deixa um vazio e insatisfação.
Invocamos a ajuda da Virgem Maria, cuja existência foi marcada pela fidelidade à Palavra de Deus. A contemplamos na Anunciação, aos pés da Cruz, e agora, participante da glória de Cristo Ressuscitado. Como Ela, queremos renovar o nosso "sim" e confiar a Deus o nosso caminho.
Bento XVI
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo apresenta a conclusão do "Sermão da Montanha", onde o Senhor Jesus, através da parábola das duas casas construídas uma sobre a rocha e outra sobre a areia, convida os discípulos a ouvirem a sua Palavra e colocá-la em prática (cf. Mt 7, 24). Desta forma, ele coloca o discípulo e seu caminho de fé no horizonte da Aliança, constituída na relação que Deus tece com o homem, através do dom de sua Palavra, entrando em diálogo conosco.
O Concílio Vaticano II afirma: "O Deus invisível no seu grande amor, fala com os homens como a amigos e se entretém com eles, e os convida a comunhão com Ele". (Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina "Dei Verbum", 2). Nesta perspectiva, todo o homem parece ser o destinatário da Palavra de Deus, interpelado e chamado a entrar neste diálogo de amor com uma livre resposta" (Exortação Apostólica Pós-Sinodal "Verbum Domini", 22). Jesus é a Palavra viva de Deus. Quando ensinava, as pessoas reconheciam em suas palavras a mesma autoridade divina, sentiam a proximidade do Senhor, o seu amor misericordioso, e louvavam a Deus. Em todas as idades e todos os lugares, aqueles que têm a graça de conhecer Jesus, especialmente através da leitura dos Santos Evangelhos, permanecem fascinados, reconhecendo que em sua pregação, seus gestos, em sua Pessoa, se revela o verdadeiro rosto de Deus, e ao mesmo tempo nos releva a nós mesmos, faz-nos sentir a alegria de ser filhos do Pai do céu, indicando-nos a base sólida sobre a qual construir nossas vidas.
Mas, muitas vezes, o homem não constrói suas ações, sua existência, sua identidade, e prefere as areias das ideologias, do poder, do sucesso e do dinheiro, esperando encontrar estabilidade e a resposta para a busca imensurável de felicidade e realização que carrega na própria alma.
E nós, sobre o que queremos construir em nossa vida? Quem pode responder verdadeiramente às inquietudes do nosso coração? Cristo é a rocha da nossa vida! Ele é a Palavra eterna e definitiva que não teme qualquer tipo de adversidade, dificuldade e necessidade (cf. "Verbum Domini", 10). Que a Palavra de Deus permeie toda a nossa vida, pensamento e ação, como proclama a primeira leitura da liturgia de hoje, a partir do livro do Deuteronômio: "Incuti estas minhas palavras em vosso coração e em vossa alma; amarrai-as, como sinal, em vossas mãos e colocai-as como faixas sobre a testa" (Dt 11, 18). Queridos irmãos, peço-lhes para dar espaço, a cada dia, para a Palavra de Deus, a nutrirem-se dela e a meditarem-na constantemente. Ela é também uma preciosa ajuda para escapar de um ativismo superficial, que pode satisfazer por um momento o orgulho, mas que, no final, deixa um vazio e insatisfação.
Invocamos a ajuda da Virgem Maria, cuja existência foi marcada pela fidelidade à Palavra de Deus. A contemplamos na Anunciação, aos pés da Cruz, e agora, participante da glória de Cristo Ressuscitado. Como Ela, queremos renovar o nosso "sim" e confiar a Deus o nosso caminho.
Bento XVI
segunda-feira, 7 de março de 2011
Pedido de Oração
Você pode enviar sua intenções para: pedidodeoração1@hotmail.com.br e o apresentarei a Jesus publicamente exposto no Santíssimo Sacramento do altar.
Também poderá ser enviados testemunhos para esse mesmo e-mail, e na medida do possível publicaremos no blog.
Jesus, eu confio em vós!
Também poderá ser enviados testemunhos para esse mesmo e-mail, e na medida do possível publicaremos no blog.
Jesus, eu confio em vós!
domingo, 6 de março de 2011
Evangelho Dominical
Domingo, 6 de Março de 2011
9º Domingo do Tempo Comum
(Mt 7,21-27)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’
23Então eu lhes direi publicamente: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós, que praticais o mal’.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.
26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
9º Domingo do Tempo Comum
(Mt 7,21-27)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’
23Então eu lhes direi publicamente: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós, que praticais o mal’.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.
26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
sábado, 5 de março de 2011
Campanha da Fraternidade 2011
APRESENTAÇÃO DA CF 2011
Quaresma é tempo de escuta da Palavra,de oração,de jejum e da prática da caridade como caminho de conversão, tendo como horizonte a celebração do Mistério Pascal de nosso Senhor Jesus Cristo. E somos convidados a aproveitar esse tempo de graça, valorizando os canais pelos quais esta se comunica: a oração,a participação nos sacrametos da penitência e eucaristia, as práticas devocionais deste período, demodo especial a Via Sacra e o Santo Rosário.
No mundo em que vivemos, somos diariamente interpelados por tantos rostos sofredores, que clamam por nossa solidariedade. A Igreja Samaritana não pode passar adiante, na presença de tantos irmãos e irmãs que dela esperam acolhida fraterna, ombro amigo, mãos generosas, que os ajude em sua caminhada para o Pai.
A Campanha da Fraternidade é um excelente auxílio para bem vivermos a Quaresma. Com sua metodologia característica do Ver-Julgar-Agir, baseada,a cada ano,num Tema e num Lema, a CF nos oferece uma ótima oportunidade para superarmos qualquer dicotomia entre fé e vida.
Este ano, a CNBB propõe que todas as pessoas de boa vontade olhem para a natureza e percebam como as mãos humanas estão contribuíndo para o fenômeno do aquecimento global e as mudanças climáticas, com sérias ameaças para a vida em geral, e a vida humana em especial,sobretudo a dos mais pobres e vulneráveis. É nesse contexto que a CNBB propõe para 2011, a CF com o tema "Fraternidade e a vida no planeta"; e como lema "A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)".
Na medida em que cada cristão ou cristã for capaz de vivenciar seriamente o próprio batismo, sua conversão diáris não será mais mera questão de retórica, mas será uma dimensão permanente em sua vida.
Que o Senhor da Vida nos abençoe a todos em nossa caminhada quaresmal, e mais ainda, em nossa marcha diuturna, na direção do Reino que nos foi preparado antes da fundação do mundo(cf. Ef 1). Associados á morte de Cristo pelo Batismo, nós seremos, também, na sua ressureição. E Deus será tudo em todos.
Brasília, 04 de outubro de 2010,
Memória de São Francisco de Assis.
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxíliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB
EXPLICAÇÃO DO CARTAZ
O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.
A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, acões estas provocadas pelo ato errado do homem.
Em contraste com isso, vemos em primeiro plano uma mureta onde em meio á devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipestre (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero.Sendo,portanto, referência ao lema:"A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).
Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seu 'gritos de dor'- a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representado pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.
ORAÇÃO DA CF 2011
Senhor Deus,nosso Pai e Criador. A beleza do universo revela a vossa grandeza, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas, e o eterno amor que tende por todos nós.
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra, e o que era para ser garantia de vida está se tornando em ameaça. A beleza está sendo mudada em devastação, e a morte mostra sua presença no nosso planeta.
Que nesta Quaresma nos convertamos e vejamos que a criação geme em dores de parto, para que possa renascer segundo o vosso plano de amor, por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.
E,assim,como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida, também nós, movidos pelos princípios do Evangelho, possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor, o surgimento do vosso projeto para todo mundo. Amém.
A Mensagem da Divina Misericórdia
Entre os anos de 1931 a 1938 o próprio Jesus quis se revelar a uma humilde religiosa polonesa, Santa Faustina Kowalska, recordando-lhe – através de visões e alocuções – a centralidade do mistério do amor misericordioso de Deus para com o mundo e a humanidade, especialmente os pecadores, sofredores e agonizantes. Sublinhou também qual deve ser a resposta de cada ser humano a tão grande generosidade, a qual inclui algumas novas formas de culto e devoção.
Em linhas gerais podemos afirmar que toda a história da salvação está marcada pela revelação de um Deus que não pactua com o mal (o pecado, a soberba, a mentira, o ódio etc.), mas que vence o mal pelo bem, ou seja, com seu amor misericordioso para com o pecador. Assim, por exemplo: Êx 34,4-7 – Moisés descobre que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó é clemente e misericordioso; Sl 136 – o povo de Deus canta sem cessar a misericórdia do Senhor; Os 11,8 – os profetas recordam que o coração paterno de Deus se “contorce” pelos seus filhos; Eclo 18,13 – a verdadeira sabedoria nos faz descobrir que a misericórdia divina envolve todos os seres humanos.
Na plenitude dos tempos o Filho de Deus assume a natureza humana para nos salvar e santificar, manifestando de modo pleno e definitivo – pela sua vida e palavra – a divina misericórdia. Tudo isso estimula S. Paulo a ler toda a ação divina em nosso favor à luz da sua misericórdia (Tt 3,4-7). A tradição cristã posterior (S. Agostinho, Sto. Tomás de Aquino, Sta. Catarina de Sena, Sta. Terezinha do Menino Jesus etc.) constantemente haveria de atestar que a misericórdia é a manifestação mais excelente do amor divino, revelando de modo extraordinário o seu poder (cf. Sto. Tomás, Ad Eph. 2,4, lect. 2, nn. 85s).
Em nossos tempos se fazia necessário recordar ao mundo esta maravilhosa verdade. Catástrofes, conflitos, carestias têm deixado em nosso planeta um rastro terrível, quase sempre indelével. As aparições de Nosso Senhor a Santa Faustina ocorrem exatamente no momento em que se agravava a crise política, econômica, social e militar em diversas partes do mundo – haja visto que a queda da bolsa de valores de Nova Iorque se dera em 1929 (gerando uma queda vertiginosa no produto mundial), e que exatamente na década de 30 se deu a ascensão de Hitler ao poder alemão (1933) e o início da II Guerra Mundial em 1939 (menos de 1 ano após a morte de Santa Faustina).
A leitura das mensagens de Jesus a Santa Faustina registradas em seu Diário – e também em suas cartas – nos revelam uma certa inquietação da parte de Jesus. O culto e o apostolado da divina misericórdia querem, de algum modo, preparar a humanidade para o encontro definitivo com Cristo, e por isso Ele próprio afirma que está prolongando em nosso favor o “tempo da Misericórdia” (D. 1160). Noutra ocasião declara: “Antes de vir como justo Juiz, abro de par em par as portas da Minha misericórdia” (D. 1146; cf. 1728). Mais enfáticas são as seguintes declarações: “Minha filha, fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça” (D. 848); “Estou dando à Humanidade a última tábua da salvação, isto é, o refúgio na Minha misericórdia” (D. 998; cf. 1228).
Entre os novos elementos de devoção e apostolado propostos por S. Faustina, a Festa e o Terço são vistos explicitamente como “última tábua de salvação” para a humanidade pecadora (D 965; 687), bem como uma nova comunidade religiosa feminina, cujas consagradas “prepararão o mundo para a última vinda de Cristo” (D 1155). Uma das descrições contidas no Diário faz eco ao sinal prometido por Jesus em Lc 22,30, que para muitos Padres da Igreja se refere à sua santa cruz:
“Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal da Cruz no céu, e dos orifícios, onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isto acontecerá pouco antes do último dia” (D. 83).
O tom profético-apocalíptico se encontra presente em diversas páginas dos escritos da santa polonesa, por vezes de modo surpreendente: “Prepararás o mundo para a Minha última Vinda” (D. 429); “Vossa vida deve ser semelhante à Minha: – é Maria Ssma. quem lhe fala – silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus” (D. 625; cf. 635). O Diário alude também a um personagem misterioso que haveria de provir também das terras polonesas, tornando-se um farol para a humanidade: “Amo a Polônia de maneira especial e, se ela for obediente à Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a Minha Vinda derradeira” (D. 1732). Muitos consideram o Papa João Paulo II, grande promotor da mensagem da divina misericórdia, como aquele que cumpriu esta profecia.
Como Arcebispo de Cracóvia, o futuro papa introduziu a causa de canonização da Irmã Faustina. Com coragem a defendeu quando sua ortodoxia foi questionada, em grande parte devido à má tradução em italiano do seu Diário. Estimulou outrossim o Pe. Ignacy Rosycki, teólogo polonês, a preparar um estudo definitivo sobre os escritos e as virtudes heróicas da religiosa polonesa, que foi decisivo para que a Igreja a reconhecesse oficialmente como santa.
Como Papa, escreveu três importantes encíclicas que formam uma espécie de tríptico: O Redentor do homem – na qual destaca Jesus Cristo como o centro da história e do universo; Rico em misericórdia – o Filho de Deus feito homem nos revela definitivamente a misericórdia do Pai, única esperança de paz para o mundo; Senhor e doador da vida – o Espírito Santo é o único capaz de nos libertar do ateísmo prático (cf. Kosicki, George W., John Paul II: the Great Mercy Pope, Marian Press, Stockbridge-MA, 2001, p.22). “Não há nada que o ser humano necessite mais do que a Divina Misericórdia”, afirmou João Paulo II no Santuário da Divina Misericórdia em Lagiewniki, perto de Cracóvia, onde estão as relíquias de Santa Faustina (7/06/1997).
Este caráter de urgência que acompanha a mensagem da divina misericórdia foi expresso pelo Papa João Paulo II em outras ocasiões; assim, por exemplo, na Homilia durante a Missa da Beatificação da Irmã Faustina, no dia 18/04/1993, cujo n. 6 vale a pena reproduzir:
“O Faustyna, (...) Cristo te escolheu para recordar às pessoas o grande mistério da divina misericórdia. (...) este mistério se tornou verdadeiramente um grito profético dirigido ao mundo e à Europa. A tua mensagem da divina misericórdia nasceu praticamente quase na vigília do assustador cataclisma da segunda guerra mundial. (...) “Sinto claramente que a minha missão não termina com a morte, mas inicia...”, escreveu Irmã Faustina no seu Diário. E assim verdadeiramente aconteceu! A sua missão continua e está trazendo frutos surpreendentes. É verdadeiramente maravilhoso o modo pelo qual a sua devoção a Jesus Misericordioso avança no mundo contemporâneo e conquista tantos corações humanos! Isto é sem dúvida um sinal dos tempos – um sinal do nosso século XX. Um balanço deste século que declina apresenta, além das conquistas, que muitas vezes superaram aquelas das épocas precedentes, também uma profunda inquietação e medo a respeito do porvir. Onde, portanto, se não na divina misericórdia, o mundo pode encontrar o refúgio e a luz da esperança?”
Que a mensagem da divina misericórdia nos estimule a viver em constante, serena e ativa vigilância, esperando o grande dia do nosso encontro definitivo com Nosso Senhor! Com Santa Faustina, possamos sempre rezar: “...aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa vinda última, dia que somente Vós conheceis” (D 1570).
quarta-feira, 2 de março de 2011
Mensagem de Nossa Senhora à Mirjana Dragicevic Soldo em 02 de março de 2011
Queridos filhos!
Meu coração maternal sofre tremendamente, enquanto eu olho para meus filhos que persistentemente colocam o que é humano antes do que é de Deus, a meus filhos que, apesar de tudo que os rodeiam e, apesar de todos os sinais que são enviados a eles, pensam que podem caminhar sem o meu Filho Eles não podem! Eles estão caminhando para a perdição eterna É por isso que estou unindo vocês, que estão prontos para abrir seus corações para mim, vocês que estão prontos para serem apóstolos do meu amor, para me ajudarem; de modo que, vivendo pelo Amor de Deus possam ser um exemplo para aqueles que não O conhecem. Possam o jejum e a oração, dar-lhes as forças para isso, e eu os abençôo com minha bênção maternal em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Obrigada
terça-feira, 1 de março de 2011
Valei-me São José!
Mês de Março,mês especial, nele acontecem inúmeras festividades religiosas:Cinzas, Quaresma, Anunciação do Senhor, e uma muito especial São José Pai Adotivo de Jesus.
Esta solenidade de São José tem profundas raízes bíblicas, ele é o último patriarca que recebeu o anúncio do nascimento de Jesus através de humilde sonho(Mt 1,20-24), e assim acolheu a vontade de Deus. Ele é o homem justo e fiel, que o Senhor escolheu para guarda de sua casa, ele liga Jesus á descendência de Davi.
A Santa Igreja desejando a Santidade de seus membros, concede á todos os fiéis Indulgência Parcial se durante o mês de Março diariamente rezarem algumas orações em honra de São José, e Indulgência Plenária aos que unirem as orações diárias ás condições requeridas(Confissão, Comunhão e oração pelo Santo Padre o Papa) em qualquer dia do mês.
Para lhe ajudar a usufruir do tesouro espiritual da Igreja, segue abeixo algumas orações dedicadas a São José, o maior santo do Céu.
Lembrai-Vos de São José
Lembrai-vos, oh! puríssimo esposo da Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção, implorado vosso socorro e não fosse por vós atendido.
Com esta confiança, venho à vossa presença; a vós com fervor me recomendo.
Não desprezeis as minhas súplicas, pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos de acolhê-las piedosamente.
Oração de São José pelos agonizantes
Oh! São José, pai adotivo de Jesus Cristo e verdadeiro esposo da virgem Maria, rogai por nós e por todos os agonizantes deste dia (desta noite)
Oração à São José I
Oh! glorioso São José, a quem foi dado o poder de tomar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob a vossa proteção a causa que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Oh! Pai muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança.
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão.
Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor da nossa e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
Oração à São José II
A vós São José, recorremos na nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos assistais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.
Protegei, oh! guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo;
Afastai para longe de nós, oh! Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, oh! nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas;
E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada, do Menino Jesus assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.
Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.
São José, rogai por nós!
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