A Igreja no Brasil celebra neste dia 6 de novembro, a Solenidade de todos os santos, ou seja, celebramos todos aqueles que estão na glória de Deus intercedendo por nós que ainda militamos nesta terra.
No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, a eles que estavam com Cristo no Céu oravam para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 D.C., o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 d. C.) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que fossem venerados em 1° de novembro.
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).
Santos e santas de Deus, rogai por nós!
Olá irmão
ResponderExcluirNesse último final de semana, estive visitando o Mosteiro dos Discipulos de Jesus (http://www.mosteiroreginapacis.org.br/). O fundador Pe. Eugênio celebra uma missa onde os doentes são curados de diversas enfermidades. Eu orei muito por você lá. Agora nesse findi, estarei na Canção Nova e também irei colocar você em minhas orações.
Além disso, tenho rezado o rosário, o terço das dores, das lágrimas de sangue e da Misericórdia. Tenho entregado vc não somente na questão do joelho, mas também na questão vocacional. Também estou orando por uma amiga que teve um problema no coração e foi parar na UTI nesse último sábado. Ela iria também para o mosteiro no domingo, mas não pode, por causa dessa enfermidade. Peço que me una em oração por ela. O nome dela é Ariene.
Abraços